Lúgubre, é a Trekka: arrasta-se pavorosamente, a fazer dançar a sua melodia a um ritmo macabro, apenas para a acompanhar de uma letra obscurantista, quase despótica no quão autoritária se torna, forçando o ouvinte a arrastar-se para dentro do escuro íntimo de Maynard James Keenan. Puscifer é o projecto, e o artista é óbvio quem é.
E sem mais demoras, deixo a Sour Grapes aqui também...
Bastante especial, Puscifer. Deixo aqui um artwork que gostei bastante :c)
Recomendo muito mesmo esta música do álbum a solo do Scott Weiland, 12 Bar Blues. É ela a "About Nothing", e é merecedora não só de destaque - a meu ver - como uma referência semelhante à qualidade resultante do som produzido pelo Trent Reznor. Músico esse (que vais estar em PdC!! :DD \m/) que não poderia de deixar de mencionar neste post também, porque nunca há demasiado NiN (ou Tool, ou Radiohead, ou Maroon 5!!! \o) para se ouvir.
*odasse. Ao vivo é ainda mais brutal, nem que seja porque ele a cantar vive sempre imenso a cena. O baixo nesta música confere-lhe um saborzinho especial, diria. Bem, sem mais demoras, no final dos 80s, saia a Down In It, bem ao género do artista que a desenhou. E cá fica ela, mas apenas a seguir à épica...
Comecemos por Nicholas Edward Cave. O já quinquagenário, é um músico verdadeiramente virtuoso, e aqui fica uma música que sinceramente acho poderosíssima. Só mesmo ele para criar uma música que por um triz dir-se-ia fúnebre, carregada de uma carga sombria imensa, e tão unicamente executada ao vivo. São eles então os Nick Cave & The Bad Seeds, com Saint Huck!
E quem me conhece, já sabe da minha inescapável obsessão pela Wind Up, dos Jethro Tull. Esta banda britânica dos late 60s de alguma maneira - e apenas relativamente recentemente - detalha-se de pormenores que entre o som clássico da sua altura e as transições para um rock mais audaz (às vezes jazz e outras folk), edifica um conjunto musical a não ser esquecido, já que tal seria um crime. E sem mais, para acabar, aqui fica ela, a minha menina, a Wind Up :c)
Como fazer transparecer o que foi, para mim - e para muitos outros, estou certo - ver AC/DC ao vivo? Será que falar da proeza musical constante que é o som que percorria toda Alvalade... Suficiente? Ou talvez o facto de a determinada altura um comboio (físico, presente, gigante) ter-se feito notar em palco? Talvez o solo de Angus Young de mais de 15 minutos, ininterrupto, perfeito, exagerado, furioso, e sempre melódico? Talvez os canhões, ou a plataforma que elevou o Angus, ou.. enfim. Uma miríade de pormenores que no seu todo, compõem a grandeza daquele concerto. Sem mais, aqui fica, como é óbvio...
Ademais, vejo-me forçado a referir que o Manel Cruz ao vivo viveu para as largas expectativas que se criaram (em mim, e imagino que noutros) à volta de como será o Foge Foge Bandido ao vivo. Pois bem, não surpreendentemente, e depois de o que foi um interregno terrível, um compasso de espera constante para sentir verdadeiramente o que a música do senhor dos Violeta actualmente transmitiria... A qualidade não escasseou, a magia fluiu, e quanto a ele, bem. Ele parecia um pouco drogado. Talvez muito. Mas enfim. Aposto que antes de cada concerto ele está bem feliz no backstage!
E estes, dispensam introdução, até porque já devo tê-los mencionado previamente. A música em si é muito especial, tal como qualquer som editado pelos artistas que compunham este assemblé musical.