É no ritmo lento, suave, badalado gentilmente, junto do irromper de sons variadíssimos, todos tão incrivelmente agregados, compondo algo que a meu ver vai além da simplicidade do Rock, ou do Jazz, ou dos Blues... que o esplendor de Yann Tiersen surge, abruptamente, e toca o coração de quem a ouve de tal maneira que a marca deixada desperta a necessidade de voltar a ouvi-lo.
Nascido em 1970, e comparado com tais dignitários como Frédéric Chopin ou Philip Glass, este Francês surge-me na OST do filme Amélie. Tal como o filme - que quando o vi, sabia que seria daqueles que iriam ficar para a história (tal como o Happy-Go-Lucky, se ainda não o viram, vejam-no!) mas muito mais distante no quão inesquecível as músicas dele são, é algo que carrego e espero levar sempre na memória, por mais vã (e como! :D) que seja.
Iludido é aquele que se engane em pensar que este é só um devaneio: desejaria eu conseguir expressar tão precisamente o que este artista faz, mas na escassez da fluidez das palavras, fica a esmerada tentativa de descrever o quão primorosa é a obra de Yann Tiersen.
Sem mais demoras, e como sempre, aqui fica (e desta vez em estilo, não do youtube):
Le Moulin - Yann Tierson
La Valse DAmelie (Piano Versi - Yann Tierson
\o/
Ainda bem que não.
Há 13 anos
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