Votações de sentimentos saudosistas, passageiros, românticos, para quem aqui rejubila das maravilhosas pérolas aleatórias que cá caem! Cá ficam umas músicas indispensáveis à saúde musical de qualquer pessoa, e um pensamento interessante para aqueles momentos entre-música daquele álbum que gostam mesmo: há quem diga que o prazer é o chacineiro da sofreguidão do anseio, mas não será o prolongar do anseio a o critério fundamental ao quão prazenteiro um momento é ?
Sem mais demora, MSP e Led Zeppelin para os meninos e para as meninas!
Howdy! De volta, depois de uma intrépida ida a Paredes de Coura, repleta musicalmente e não só, de uma vagarosa ida ao sul de Portugal, em Lagos, e de um retorno faiscante ao norte, por Vila Real!
Trago hoje o meu último vício, pelo qual incorporei tal devassidão, que simplesmente não o consigo largar. Acho que é compreensível, tendo em conta quem é, em que altura se inserem, e pela simplicidade, que confere um hábito inveterado de tal forma, que julgo que qualquer ouvinte se encontrará tão catatónico quanto eu ao ouvir estas duas seguintes músicas de Creedence Clearwater Revival.
Enjoy, and avast, me hearties! Let thy ears soak up all that CCR is here to offer!
(timeless!)
(note-se a escuridão da música.. acredito plenamente que Swamp Rock tenha sido a génese de artistas tão brilhantes quanto o Nick Cave!)
Primeiro PdC, depois Lagos! Até lá... para quem se lembra, perdoem a repetição do artista, mas às 11:18 deste Domingo, 26-07-2009, é, sem dúvida alguma, a música perfeita para a ocasião.
(...) Then take me disappearing through the smoke rings of my mind Down the foggy ruins of time, far past the frozen leaves The haunted, frightened trees, out to the windy beach Far from the twisted reach of crazy sorrow
Yes, to dance beneath the diamond sky with one hand waving free Silhouetted by the sea, circled by the circus sands With all memory and fate driven deep beneath the waves Let me forget about today until tomorrow (...)
Simplesmente genial.
P.S.: Há ainda uma que gostei, e que farei questão de homenagear, é ela a All Along the Watchtower (por sinal, "There must be some way out of here, said the joker to the thief." ? Não relembra aquela música dos Wolfmother?)! Cá fica...^^
Tentando pintar-me como o pseudo-intelectual-musical que tento desesperadamente transparecer que sou, ou que almejo a ser, repito-me infatigavelmente com as músicas da minha maior afeição e devoção! E antes de algo mais sério, porque tenho avulsas compilações musicais - desirmanadas no estilo e igualmente talentosas - a apresentar, sempre, cada vez mais... Aqui fica a Knives Out, e o seu clip perfeitamente alucinado! Só, e simplesmente porque ouvi a música na Radical, e senti que era a minha obrigação relembrar tanto a composição como o clip :D
Algo diferente, e ao jeito de The Pixies. São eles os The Breeders, com a Kim Deal a mostrar um lado semelhante e simultaneamente, paralelamente díspar da banda que a levou à fama originalmente. Boas lyrics, um ritmo ao qual já estamos habituados, e uma maneira de cantar tão bem conhecida, tão dela e do Black Francis.
As músicas são do Pod, de 1990, e todas bastante boas, não fosse eu ter o muitíssimo bom gosto de as publicitar aqui! *grins*! Para a próxima, kraut-rock, e uma das muitas origens dos Joy Division, que eram largamente não-originais (tal como os Interpol, ou The Editors, ou She Wants Revenge), contrariamente ao que é - de maneira errada e generosa - considerado pela maior parte das pessoas que tanto gostam deles e dos seus descendentes.
Recentemente revisitei uma música que já há muito que não ouvia. É ela a Motorcycle Emptiness, do álbum Generation Terrorists de 1992, pelos grandes Manic Street Preachers. A Grã-Bretanha já nos habituou a muito boa música no passado, mas há certas bandas que de facto ficam na memória. Oriundos do País de Gales, aqui ficam, para reavivar a vossa memória.
E para não parecer mal, aqui fica uma recente contribuição à minha cultura musical portuguesa - contribuição essa que apreciei bastante(!!!). São os Feromona, que recomendo vivamente, caso ainda não os conheçam.
P.S.: A música de Feromona (Psicologia), foi a única que existia por aí fora, e ainda que muito boa, a Animal é uma faixa bastante mais poderosa (peçam-me se não a tiverem!).
P.P.S.: O vídeo de Feromona está bastante engraçado ^^
Lúgubre, é a Trekka: arrasta-se pavorosamente, a fazer dançar a sua melodia a um ritmo macabro, apenas para a acompanhar de uma letra obscurantista, quase despótica no quão autoritária se torna, forçando o ouvinte a arrastar-se para dentro do escuro íntimo de Maynard James Keenan. Puscifer é o projecto, e o artista é óbvio quem é.
E sem mais demoras, deixo a Sour Grapes aqui também...
Bastante especial, Puscifer. Deixo aqui um artwork que gostei bastante :c)
Recomendo muito mesmo esta música do álbum a solo do Scott Weiland, 12 Bar Blues. É ela a "About Nothing", e é merecedora não só de destaque - a meu ver - como uma referência semelhante à qualidade resultante do som produzido pelo Trent Reznor. Músico esse (que vais estar em PdC!! :DD \m/) que não poderia de deixar de mencionar neste post também, porque nunca há demasiado NiN (ou Tool, ou Radiohead, ou Maroon 5!!! \o) para se ouvir.
*odasse. Ao vivo é ainda mais brutal, nem que seja porque ele a cantar vive sempre imenso a cena. O baixo nesta música confere-lhe um saborzinho especial, diria. Bem, sem mais demoras, no final dos 80s, saia a Down In It, bem ao género do artista que a desenhou. E cá fica ela, mas apenas a seguir à épica...
Comecemos por Nicholas Edward Cave. O já quinquagenário, é um músico verdadeiramente virtuoso, e aqui fica uma música que sinceramente acho poderosíssima. Só mesmo ele para criar uma música que por um triz dir-se-ia fúnebre, carregada de uma carga sombria imensa, e tão unicamente executada ao vivo. São eles então os Nick Cave & The Bad Seeds, com Saint Huck!
E quem me conhece, já sabe da minha inescapável obsessão pela Wind Up, dos Jethro Tull. Esta banda britânica dos late 60s de alguma maneira - e apenas relativamente recentemente - detalha-se de pormenores que entre o som clássico da sua altura e as transições para um rock mais audaz (às vezes jazz e outras folk), edifica um conjunto musical a não ser esquecido, já que tal seria um crime. E sem mais, para acabar, aqui fica ela, a minha menina, a Wind Up :c)
Como fazer transparecer o que foi, para mim - e para muitos outros, estou certo - ver AC/DC ao vivo? Será que falar da proeza musical constante que é o som que percorria toda Alvalade... Suficiente? Ou talvez o facto de a determinada altura um comboio (físico, presente, gigante) ter-se feito notar em palco? Talvez o solo de Angus Young de mais de 15 minutos, ininterrupto, perfeito, exagerado, furioso, e sempre melódico? Talvez os canhões, ou a plataforma que elevou o Angus, ou.. enfim. Uma miríade de pormenores que no seu todo, compõem a grandeza daquele concerto. Sem mais, aqui fica, como é óbvio...
Ademais, vejo-me forçado a referir que o Manel Cruz ao vivo viveu para as largas expectativas que se criaram (em mim, e imagino que noutros) à volta de como será o Foge Foge Bandido ao vivo. Pois bem, não surpreendentemente, e depois de o que foi um interregno terrível, um compasso de espera constante para sentir verdadeiramente o que a música do senhor dos Violeta actualmente transmitiria... A qualidade não escasseou, a magia fluiu, e quanto a ele, bem. Ele parecia um pouco drogado. Talvez muito. Mas enfim. Aposto que antes de cada concerto ele está bem feliz no backstage!
E estes, dispensam introdução, até porque já devo tê-los mencionado previamente. A música em si é muito especial, tal como qualquer som editado pelos artistas que compunham este assemblé musical.
Nada como un pedazo de Brad! Ellos tienen una música asombrosa, claramente de otro mundo.
Et il est tant pis qu'ils ne sont plus ici.
Ou será que por cá ainda andam? Talvez, mas certamente não na Europa, para meu grande desgosto. Era 1992 quando decidiram fazer o misto pós-grunge psicadélico, que já de si é bastante, bastante alternativo. E que melhor que música alternativa?
Aqui ficam duas tracks do primeiro álbum de Brad: Shame! De 1993.
Rock on :c)
P.S.: Porque é que tenho espanhol e francês no início do post? |:
P.P.S.: PORQUE É QUE TENHO ALGO ESCRITO EM ESPANHOL?
Existem muitos, muitos artistas. Com estes, toda uma miríade infindável de músicas, que se expandem na variedade e conteúdo a escalas logarítmicas, às vezes imperceptíveis, e infelizmente, às vezes... Sofrem todas das inevitáveis semelhanças que as ligam. Quer nos rifos, quer nos refrões, nas construções musicais que colidem constantemente e seguem paralelas, azedando o que poderia ser uma rica e variada colectânea musical.
No entanto, em 1986 (quando eu nasci, CLARO! :X), surgiram os The Afghan Whigs. Era ele um magro - na altura, porque hoje.. caramba! - Greg Dulli, que como viria a fazer o resto da carreira, daria início a um estilo muito dele do rock alternativo, influenciado por Soul/Jazz e pelo som contemporâneo de Seattle. E fê-lo tão bem, como poderão contestar rapidamente (se ouvirem as pérolas que aqui disponibilizarei! Ouçam ouçam :D).
Sem mais, aqui fica o que consegui desenterrar do Youtube. Enjoy ^^
E esta ao vivo... Epa, a sério, talvez não transmita o quão bom é por causa da qualidade, mas vale mesmo a pena.
Para finalizar, uma repeat performance aqui, já que já tinha mostrado isto no blog anterior, mas vale a pena recordar os The Gutter Twins sempre!
... E não me acusarem de negligenciar este meu estimadíssimo, e para muitos, prazenteiro blog, aqui deixo mais duas músicas, no meio de um schedule que a mais não permite, que o trabalho prolifera!
E com a mais óbvia - que só não se tornou clara se (misteriosamente) vocês têm um ecrã em brail e eu nunca reparei que um de vocês é cego (ou não vos conheço, o que duvido) - vem talvez outra menos clara, mas "divertida": a opção de criticar o post! Supostamente, diz o estimado senhor blogger, há a possibilidade agora no meu blog dizerem o quão bom ou mau é o post de Idílico (algo que os posts, claro, são sempre) a Nojeira! :D
E sem mais demoras, aqui vão duas escolhas, respectivamente e de forma crescente no quão aleatórias são, que planeei há algum tempo! É óbvio que a primeira é - relativamente, relativamente... - conhecida. Mas a segunda... QUE TESOURO! E que alucinação que é aquela pérola, que aqui ofereço. Aliás, só por causa das coisas, vou inverter a ordem das músicas, e deixar o texto aqui inalterado. ISTO PORQUE SOU UM GAJO ÍNTEGRO, QUE É FIEL AO QUE ESCREVE!
(começa a partir de 1m)
P.S.: Tive que ir ao Last-Fm encontrar Schwab, que eles aparentam não ser lá muito famosos, apesar de eu achar que esta música é orgásmica. Não que tenha tido um - note-se, um orgasmo - à pala dela. Mas podia. E talvez o pondere. Mas não queria deixar essa imagem nas vossas cabeças, pelo que talvez estas imagens vos distraiam do conteúdo do P.S.!
P.P.S.: Aquela coisita do quão bom o post é não me aparece. Ofereço um cêntimo a quem me disser o que estou a fazer mal, para além de carregar na checkbox que diz "Quer uma reacção aos posts?" =<
Para quem não conhece, vale mesmo a pena ouvir isto. E claro, o senhor dos Genesis dispensa apresentações. É ele Peter Gabriel, com um cover de uma música pelos The Magnetic Fields, uma banda indie Americana.
Sem mais, aqui ficam ambas, e Bon Iver para finalizar. Se nunca ouviram Bon Iver, ainda não sabem o que são baladas!
Se apenas ele tivesse tido mais tempo, talvez nos presenteasse com mais, e melhor. O pouco que fez já mudou por completo a história da música - para quem na altura esteve atento, ou para quem se dedica a ler sobre o assunto - e mais consequentemente, do rock, do grunge, e da cultura musical americana. E quem diz ele, diz o Layne Staley ou o Kobain - says the author, clearly begrudged, whilst beating himself on the face.
Para quem não os conhece, talvez conheça dois membros desta tão pouco afamada banda (incompreensivelmente!). Jeff Ament e o gigante Stone Gossard: dos Pearl Jam! Membros esses, cujo registo musical é incrível, por sinal. Qual Eddie Vedder qual quê - não retirando o mérito, nem que seja porque criticar o Eddie dá pena de morte, se não me engano!
Mas enfim.. Era 1990 quando saíu o tão trabalhado, tão ambíguo, e tão genial álbum que era o Apple. E a música que aqui vai hoje, representa bem o estilo distorcido desta grande banda, misturado com a voz inconfundível de o que é para mim o cantor mais carismático do grunge.
É no ritmo lento, suave, badalado gentilmente, junto do irromper de sons variadíssimos, todos tão incrivelmente agregados, compondo algo que a meu ver vai além da simplicidade do Rock, ou do Jazz, ou dos Blues... que o esplendor de Yann Tiersen surge, abruptamente, e toca o coração de quem a ouve de tal maneira que a marca deixada desperta a necessidade de voltar a ouvi-lo.
Nascido em 1970, e comparado com tais dignitários como Frédéric Chopin ou Philip Glass, este Francês surge-me na OST do filme Amélie. Tal como o filme - que quando o vi, sabia que seria daqueles que iriam ficar para a história (tal como o Happy-Go-Lucky, se ainda não o viram, vejam-no!) mas muito mais distante no quão inesquecível as músicas dele são, é algo que carrego e espero levar sempre na memória, por mais vã (e como! :D) que seja.
Iludido é aquele que se engane em pensar que este é só um devaneio: desejaria eu conseguir expressar tão precisamente o que este artista faz, mas na escassez da fluidez das palavras, fica a esmerada tentativa de descrever o quão primorosa é a obra de Yann Tiersen.
Sem mais demoras, e como sempre, aqui fica (e desta vez em estilo, não do youtube):
Need more be said? I would think not, most surely not!
Cá ficam duas músicas pelo Grohl e seus amiguinhos, uma banda que desde a sua génese sigo religiosamente, pela construção musical, pela força e a alma que vão na voz do vocalista, pelas constantes vontade e paixão demonstradas em palco. Espero que continuem durante muitos anos mais, a relembrar a América de o que é o Rock é, no meio da merda toda que por lá anda.
Espero que gostem tanto das músicas (e que a minha falta de originalidade no post não seja tão notável) como eu! Simplesmente, optei por preterir da originalidade, em função de fazer um post com duas músicas que não obstante ao quão óbvias são, mexeram bastante comigo :D
P.S.: Como é claro, isto vem de eu estar às 10h da manhã a ouvir o Skin and Bones, que se ainda não ouviram, não terão a verdadeira Foo Fighters experience :D
Hooooooowdy how! Mr Hanky the Christmas Poo welcomes you to the blog once more! Ahhh... Como eu me deleito na genialidade dos characters de South Park. As originalidade e profundidade psicológica deste pedacinho de merda ambulante são, uhm, absolutamente fantásticas! Mas enfim!
Começo com Elbow, que mal ouvi pela primeira vez na MTV Two, pensei cá para mim "Epá, isto é mesmo bom!". Qual não foi o meu espanto para descobrir que o álbum no qual se inseria a música que aqui vou mostrar, estava longe de ser ao nível ou sequer semelhante no estilo musical: não obstante, e ainda assim, o álbum até merece ser ouvido. É esse o de 2008, o The Seldom Seen Kid! A banda, cuja carreira musical começa em 1990, é nitidamente Inglesa com influências de prog-rock, costumava ser indie, e é aclamada por muitos artistas de renome Ingleses pela sua excentricidade musical.
Simplesmente brutal ^^ Sugiro que vejam outras versões no youtube, já que o som desta fica aquém do necessário, mas eu tinha que fazer um post com o clip oficial, porque eu gosto bastante dele.
De seguida, ficam com 4 Non Blondes. Um curioso One Hit Wonder, porque estas meninas, que começam em 1989 com o insurgir do Grunge Americano e no fim dos tão clássicos 80s, irrompem com um álbum muito Americano e... desaparecem enquanto grupo musical. Tanto quanto sei, a vocalista ainda por aí anda a produzir coisinhas boas, o resto não sei. E aqui fica a What's Up, para todos os 20 yr olds que virem o blog e viveram os 90s musicalmente como eu vivi!
Nada como acoustics!
P.S.: Nada como um bom Post Scriptum, eh? P.P.S.: Sugiro a "The Bones of You" dos Elbow, procurem no Youtube! É bastante boa.
Venho por aqui referenciar três cartoons simplesmente... especiais. Começo com Ren & Stimpy, passo por 2 Stupid Dogs, e acabo com Seth Macfarlane's Cavalcade of Cartoon Comedy! Tudo brilhante, e em épocas tão diferentes. Enjoy!
Powdered... TOOOOOOOAAAAAASSST MAN!
Isto acontece-me tantas vezes! Toast'a'rific! Mas enfim, passemos ao próximo :D
Simplesmente magnífico, como a Little Red Riding Hood é.. uhm.. um pouco agressiva a falar :X
E talvez o que eu gosto mais, de sempre, ever, for ever and ever and ever:
Estava a ler acerca de música, citações famosas, autores famosos, músicas revolucionárias e seus artistas. À procura de algo inspirador que credibilizasse uma qualquer veia artística do autor do blog, algo que considero que muitas vezes as pessoas fazem. E que melhor exemplo que o próximo artista, cuja repentina paixão agora compreendo dissociável de qualquer boa aproximação à música. Foi Richard David James, dos Aphex Twin, que disse o seguinte:
Future Music: What pisses you off about the current music scene? Aphex Twin: Too many sheep and not enough shepherds. Let's all sit back and have a long hard think, then make something different! We can all do it, surely?
E se há pastor para a música, alguém que inspire e a leve a novas alturas, é o senhor que se segue. É claro que o gosto musical é subjectivo, como tudo na vida. Mas paremos um segundo, inspiremos, e tenhamos fôlego para apreciar sinceramente cada palavra, cada som. Compreendamos Bob Dylan, e a míngua actual de artistas que nos levem a segui-los. A verdadeira escassez musical, a penúria da originalidade, e a obrigação imprescindível a ouvi-lo, bem como outros.
Chris Cornell, Matt Cameron, Ben Shepherd, Zack de la Rocha, Tom Morello, Tim Commerford.
Com estes 6 ingredientes, pode obter-se misturas fantásticas: os três primeiros fazem Soundgarden, o primeiro e os três últimos fazem os Audioslave. Finalmente, os 3 últimos (junto do Brad Wilk) fazem os Rage Against the Machine.
E que incríveis conjuntos musicais, que arrastaram sempre multidões atrás, vagas ilimitadas de seguidores, compondo o que é um conjunto de bandas que compõem uma espiral musical alternativa, que nos lança incondicionalmente - aos fãs, naturalmente - à rendição: porque afinal, nada mais original que os RATM, e nada mais envolvente no (Sludge?)Metal&Grunge Fusion que os Soundgarden (ai de quem esteja a pensar nos Nirvana, e parabéns para quem pensou nos AIChains, mas digamos que o Layne é full-metal-omg-he-rocks!).
Primeiro os Soundgarden, que nasceram em 1984, com um primeiro álbum em 1988, já que por todo o R&B que o Chris componha, respeitemos o percurso musical de um dos grandes do Grunge.
E VIVA A MY WAVE FODASSE \m/ (do Superunknown de 94!)
(A música não é só o refrão: é o princípio, é o que acontece a partir dos 3/4m, é tudo!) De seguida, Zack de La Rocha com a Wake Up. E quem não se lembra desta?
Nem precisa de comentários, já que a genialidade desta track é self-explanatory.
Finalmente, de 2001, vem o Grunge/Hard Rock supergroup Audioslave, cuja grandeza começa nos seus membros, e acaba na música que no agregar deles surge. Talvez não uma das músicas mais conhecidas, mas certamente uma que mais me marcou.
Desta vez simplesmente arremesso músicas aleatoriamente às pessoas. Afinal, também tenho direito a fazê-lo: acordei agora, e já estou a correr em direcção à porta para mais um dia de faculdade!
Cá deixo Mott The Hoople - 70s - The Sonics - 60s - e The Subways from the year 2000!
(Absolutamente perfeita! Não esquecer o mérito ao David Bowie por ter escrito tal obra. Enfim.. Passemos ao Garage Rock!)
(Se isto não dá vontade de vibrar ao som das notas que se entrelaçam, e juntam na vossa cabeça, nada dará!)
E por fim, viva o Rock & Rolla por ter incluído esta música na OST, caso contrário não teria encontrado esta pérola tão rapidamente. Por fim, enjoy!
P.S.: Estou mesmo orgulhoso deste post, fodasse! \m/
... Passa-se a mais uma entrada no Blog? Eis que o faço! Que tremenda ideia. Passo então a contar-vos uma história acerca de um senhor artista oriundo da América. Era 27 de Outubro, 1967, quando o Scott saltou da vagina da mãe dele. Apesar de muito criticado em 1992, há que notar que a banda que o lançou (ou melhor, ele é que lançou a banda, mas tudo bem) começava em 1986, altura em que outros dignitários como os Green River, Mudhoney, Mother Love Bone, Malfunkshun, Grunktruck, The U-Men, Skin Yard, Soundgarden, Blood Circus, Screaming Trees apareciam. Alguns destes conhecerão imediatamente, penso eu.
Apesar de os STP terem sido considerados um pouco copiadores do que era um estilo dominado pelo Kurt "Eu-Vou-Cagar-E-Escrever/Cantar-Música-E-Arrebentar-Com-Os-Miolos" Cobain, entre seus semelhantes - o Mark Lanegan, Chris Cornell (do R&B, devem conhecê-lo, ele tem muito jeito para o género!) e mais tardiamente, o Eddie Vedder (que começa a sua carreira graças ao Chris Cornell, para quem não sabe), os pilotos do templo de pedra eram não obstante uma banda merecedora de menção.
Nem que seja porque era eu uma criança muito novinha, e entre Radiohead's, The Cure's, Violent Femmes, Soundgarden e Pearl Jam, adorava bastante a Plush e a Interstate Love Song.
Enfim! Sem mais demoras, ficam dois projectos do Scott "drugs" Weiland. Os STP com Plush, e os Velvet Revolver (cuja génese deixo ao vosso critério de a saber, porque estimo que se fodam, que estou farto de escrever =X)!
Esta é calminha, e também não estou aqui para publicitar o meu bom ou mau gosto, mas sim para propagar a noção de que certas bandas valem mesmo a pena. Nas duas músicas que se seguem, a primeira é uma balada, e a segunda uma valente rockalhada ao vivo.
Para verem a personagem que o Scott é, bem como o Slash, recomendo que saltem 15/20s à frente neste. Escolhi-o particularmente de entre muitos, porque o Scott engana-se logo na primeira parte da música, rais partam o drogado.
Ontem tive a felicidade de ver Peixe:Avião na Fnac do Colombo à tarde, para uma meia-dúzia de músicas que este conjunto de cinco senhores (dos quais o vocalista tinha um sotaque bastante engraçado :X) tão brilhantemente proporcionou. Já dizia Adolfo Luxúria Canibal: "Aqueles com memória mais curta serão tentados a ouvir em peixe : avião ecos de Radiohead e eles estão lá, efectivamente, mas enquanto herança de uma linhagem muito mais antiga (...) Mas se a estirpe é identificável, o que faz a singularidade de peixe : avião é a portugalidade que irradia, como se de repente tudo o que nos habituamos a associar à alma portuguesa, a melancolia dos seus poetas, o singelo das pequenas coisas, se cristalizasse em sons e palavras.".
E pois bem, fica aqui a breve (e talvez óbvia) sugestão de que há uma hereditariedade muito clara entre Peixe:Avião e Radiohead, não tirando como é claro, o merecido mérito ao que é a meu ver, um belo presente musical ao meu blog.
E que melhor representação da semelhança, que, por exemplo a Black Star ao vivo?
Adicionalmente, fica uma versão acústica do Thom Yorke de uma música de um trabalho dele a solo, que gosto imenso. Talvez não seja a escolha mais óbvia para mostrar a semelhança, mas é algo ao qual me agarro bastante, com unhas e dentes, porque poucos como ele para brilharem sozinhos, sem mais nada nem ninguém.
Digam aos vossos amigos, amigas, e amigoas transexuais ! E aos vossos animais de estimação, caso estes sejam formas evoluidíssimas de vida que sabem ler, vão à Internet, e vêm Blogs aleatórios. Se quiserem, claro.
Não é como se estivesse desesperado por ter atenção online porque não tenho amigos (estou! =8). Pfe. Eu sou um ícone social, ficam a saber. Um verdadeiro ÍCONE! Um amassar de atenção social. Mas movendo em frente.
E músicas, não é ? Pois bem. Desta vez isto começa com estilo: Garage Rock (revival)! Os The Hellacopters, banda dos 90s que acabaram há um ano, merecendo um grande, grande destaque, juntamente com os The Datsuns. Estes segundos vêm da Nova Zelândia, e ainda que com um som habitualmente mais rápido e actual, são tão merecedores de destaque quanto os Helicópteros.